Estava naquele dia, andando sem pressa e sem saber para onde ia, o que faria e mesmo porque estava ali naquele momento, acho que apenas estava gastando algumas horas de crédito em minha vida, estava apenas respirando sem saber pra que, como se fosse um momento de relaxamento sem que a intenção fosse essa, olhava as vitrines, ambicionava modelos , relógios, roupas, tudo que via , inmaginava como ficaria nela, hã, nela???Neste momento percebi que não estava ali gastando minhas horas de crédito, estava sim vivendo intensamente a vida ao lado dela, ela de novo, como fazer???Percebi que estava caminhando pelas calçadas, atravessava as ruas, olhava as vitrines,caminhava na chuva olhava as novidades, querendo criar um motivo de presentea-la, de agrada-la, de vivenciar mais uma vez aquele sorriso largo e franco, aquele olhar que tantas vezes me acalentou, que transmitia tanto carinho.Ah como podia sentir tanto prazer em lembrar dela, ela de novo???Sim..ela, sempre ela......Meu pensamento voltou algumas horas , comecei a viver de novo momentos maravilhosos de entrelaces e abraços, beijos e palavras desconexas, sentimentos reprimidos que foram libertados por prazer puro, sem cobranças ou timidez desnecessárias, Momentos aproveitados até a raiz da sensatez ah...como são maravilhosos as sensações reais de amar e ser amado, meus poros neste momento elevaram-se,tornando as lembranças saudosas em puro prazer. Sentei-me forçosamente e escrevi algumas palavras para traduzir, ou pelo menos tentar traduzir a sensação sentida.por isso escrevi MONA, escrevi.......e escrevi..........Espero que consigam traduzir um pedacinho de minha saudade.
MONA
Mona, para o meu pensamento,
Tu eis uma tentação branca,
Que sempre me trás esperança e receio.
Mona, tu eis o meu rio (de (amor),
Onde flutuam meus desejos,
Mona, luxo branco,
Com lábios ardentes, com gosto de mel.
Mona, peço que deixe seu olhar,
Sempre se encontrar com os meus,
Para sempre me pertencerem,
Como se fosse um menino diante de uma deusa,
Deusa branca, deusa do amor.
Mona, tu eis uma ave branca,
Sempre é noite de lua,
No ninho selvagem de seus cabelos.
Mona, quando vejo a luz acariciar,
Sua silueta sensual, e entre a penumbra,
Vejo as duas lindas luas de seus seios.
Mona, te peço que sempre me beije,
Com seus lábios por demais perfumado.
Mona,te peço que me deixes esquentar,
Seus suaves pés com meu hálito quente,
De puro desejo.
Mona,tu eis um pecado branco,
Que me deixa demasiadamente tranqüilo,
Mona, dê-me o luxo de teu carinho,
Nem que seja por alguns momentos.
Mona, me ampare em seu ventre,
Repletos de sensações e fortes desejos.
Mona, peço-te que me deixe pecar,
Nos desejos seus, onde estão tudo que sinto.
Mona, dá-me o acochegante lugar,
Entre seus seios.
Mona, tu eis para mim uma pequena ave branca,
Com lábios ardentes de mel,
Tu eis o amor que nunca tive,
Tu eis meu amor, tu eis tudo para mim,
Mona, tu eis simplesmente EU.
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